IMAGENS DA SEMANA: UM BANHO DE PISCINA TRANQUILO NA BAÍA IMUNDA DE MANILA - FILIPINAS !

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IMAGENS DA SEMANA: UM BANHO TRANQUILO EM UMA PISCINA DE LUXO EM SINGAPURA

IMAGENS DA SEMANA: UM BANHO TRANQUILO EM UMA PISCINA DE LUXO EM SINGAPURA

domingo, 23 de agosto de 2009

CAP. 02: A INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

OBSERVE O MAPA, E VEJA ONDE NO MUNDO HÁ CLARIDADE... É A TAL INDUSTRIA QUE TUDO CLAREIA, OU POLUI, OU CONTAMINA...
VEJA A INDUSTRIALIZAÇÃO MUNDIAL E DO BRASIL , EM UM MAPA DO MUNDO A NOITE

FRASE 01
A indústria corresponde à atividade de transformação, de algo encontrado na natureza em produto de consumo pessoal ou coletivo. Ao processo de incorporar ao ato de produção o uso de técnicas, gerando transformações nas relações sociais e econômicas entre os homens chamamos de Revolução Industrial. A indústria responde por aproximadamente 30% da riqueza gerada no mundo – algo em torno de 9,6 trilhões de dólares em 2001, segundo o Banco Mundial. Nos últimos anos, porém, o maior setor produtivo tem sido castigado pela retração da economia mundial. Com vendas mais fracas, muitas fábricas reduziram a produção e cortaram postos de trabalho. O cenário destoa da notável performance alcançada durante a década de 1990, quando a produção industrial cresceu a uma taxa de 2,8% ao ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).

FRASE 02
Desde a Revolução Industrial do século XVII, até hoje, já passamos por três momentos distintos: a 1ª,2ª e atualmente se fala da 3ª Revolução Industrial. 1ª Revolução Industrial: Século XVIII, na Inglaterra e depois estendeu-se para França, Bélgica, Japão e os Estados Unidos. Fonte Energia Usada: Carvão Mineral, e as máquinas eram movidas a Vapor. 2ª Revolução Industrial: Meados do Século XIX. Fonte Energia Usada: Petróleo, Energia Elétrica, e as Máquinas usavam motores a combustão. Na primeira metade do século XX, países até então agro-exportadores já iniciavam sua industrialização, mas com características diferentes dos pioneiros. 3ª Revolução Industrial: Final década de 70, início da de 80, com o desenvolvimento da robótica, biotecnologia e da cibernética revolucionam o processo de produção. Fonte de Energia Usada: Diversificadas e máquinas e equipamentos são acoplados a computadores e robôs, em muitas linhas de montagem.

FRASE 03
Essencialmente, indústria significa atividades humanas que realizam a transformação de matéria-prima em algum produto que pode ou não ser comercializado. Porém, a indústria moderna realiza a transformação de matéria-prima, com a utilização de mão-de-obra, máquinas e energia; em bens de consumo. Apesar dessa característica, as indústrias são classificadas de forma distinta. Indústria de bens de produção: Nesse tipo de indústria a atividade desenvolvida transforma a matéria-prima que foi retirada da natureza de forma bruta, além de fornecer máquinas, equipamentos e outros instrumentos a diferentes tipos de indústrias, como aquelas do ramo da siderúrgica, mineração, química entre outras. Enquadram ainda nessa classificação aquelas que têm como objetivo produzir materiais destinados à infra-estrutura, oferecendo suprimentos para o transporte, energia, saneamento e habitação. As indústrias de bens de produção são conhecidas também por indústria de base (fornece condições para a proliferação de outras indústrias) e indústria pesada (transforma grandes quantidades de matéria-prima). Temos nos dias atuais três tipos principais de indústrias as de transformação, as extrativistas e as da construção. De acordo com a tecnologia empregada nessas indústrias, elas podem ser classificadas em dois tipos: Indústrias tradicionais: que contam com muita mão-de-obra e poucas máquinas. Indústrias modernas: ou de capital intensivas que aplicam maior soma de recursos em máquinas e tecnologias.

FRASE 04
As indústrias de transformação, que constituem o tipo mais comum e característico de atividade industrial, podem ser divididas, de acordo com a natureza dos bens produzidos, em três tipos: Indústrias de bens de produção ou de bens de capital ou indústrias de base: elaboram matérias primas para outros tipos de indústrias e, por isso, são consideradas como uma infra-estrutura ou base necessária para a existência das demais fábricas. Exemplos: indústrias siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas e outras. Indústrias intermediárias – constituídas pelas fábricas que produzem máquinas (indústria mecânica) e equipamentos (indústrias de peças, ferramentas, etc.) Indústrias de bens de consumo ou indústrias leves – são aquelas que são consumidas diretamente pelas pessoas. Elas costumam ser, divididas em: bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos, móveis, vestuário e etc.) e bens de consumo não duráveis (bebidas, cigarros, alimentos e etc.).

FRASE 05
A industrialização nos países pobres (geral), aconteceu pós II Guerra Mundial, quando os EUA e Europa vendiam industrializados para os países subdesenvolvidos, e estes mandavam matéria prima. Comércio entre EUA e Europa enfraquece com os países subdesenvolvidos, e volta-se principalmente a indústria Bélica. Os países subdesenvolvidos têm que desenvolver a indústria que comprava das grandes potências, é a chamada Indústria de Substituição.(Tardia). Volta da venda de industrializados dos EUA e Europa para os países subdesenvolvidos, mas há algumas tarifas alfandegárias para garantir o Protecionismo. A Entrada de Multinacionais e transnacionais nos países subdesenvolvidos, evidencia a entrada de capital externo, os tornando mais dependentes.

FRASE 06
O processo de industrialização no Brasil está diretamente ligado à acumulação de capital vindo da lavoura do café. A introdução da mão-de-obra assalariada, e a conseqüente extinção da mão-de-obra escrava, na lavoura cafeeira foi o passo mais importantes para a inserção do Brasil nos quadros do capitalismo mundial. A instalação de um sistema bancário, companhias ferroviárias e a mecanização de algumas fazendas de café em São Paulo eram o resultado da dinamização do mercado brasileiro. Os processos de industrialização promovem, sempre, a concentração espacial da riqueza e dos recursos financeiros e produtivos. Essa tendência de concentração espacial acompanhou a industrialização brasileira, desde o início do século XX. Em escala nacional, o seu resultado foi a configuração, no Sudeste, de uma região industrial central, dinâmica e integrada. O núcleo dessa região corresponde ao Estado de São Paulo.

FRASE 07
Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29. Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio. Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi o sudeste.

FRASE 08
O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento, apesar disso está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros. As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX.

FRASE 09
A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados da mesma. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até por que era praticamente o único produto brasileiro de exportação, o cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais. Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infra-estruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passou, a partir desse momento, a ser utilizado para a produção industrial, inclusive os capitais acumulados no cultivo do café.

FRASE 10
A partir do final do século XlX, começam a surgir os primeiros trustes (modalidade de concentração e centralização do capital), os quais dão origem a empresas multinacionais, que correspondem aquelas que se expandem para além das fronteiras onde surgiram, algumas tornando-se verdadeiras empresas globais, como é o caso da Coca-cola. A grande arrancada das multinacionais em direção dos países subdesenvolvidos se deu a partir do pós 2ª Guerra mundial, quando várias empresas dos EUA, Europa e Japão, passaram a se aproveitar das vantagens locacionais oferecidas por esses países. Hoje a presença de multinacionais já faz parte do cotidiano de milhões de pessoas no mundo todo, elas comandam os fluxos internacionais, e em alguns casos chegam a administrar receitas muito superiores a de vários países do mundo. As maiores multinacionais do mundo são dos EUA, seguidas de japonesas e européias. Empresas desse tipo surgidas em países do mundo subdesenvolvido ainda são poucas, e não tão poderosas como dos primeiros.

FRASE 11
No Brasil, a chegada delas se deu, principalmente a partir do governo de JK, que abriu a economia nacional ao capital internacional proporcionando grande internacionalização da economia, por outro lado também beneficiou multinacionais como por exemplo na opção pela via rodoviarista de transportes para o Brasil, que naquele momento atraiu várias multinacionais produtoras de automóveis, mas que condenou os brasileiros a pagarem os custos mais elevados desse tipo de transporte. Hoje a presença delas no Brasil é muito intensa e numerosa, elas sendo responsáveis por grande parte da drenagem de capitais que saem do país através das remessas de lucros.

FRASE 12
Vários foram os fatores que contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, dentre os principais: crescimento acelerado dos grandes centros urbanos derivado do fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores, apresentando a necessidade de produzir bens de consumo para a população. Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização das ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café, que passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse fator, outro motivo que favoreceu o crescimento industrial foi a abundante quantidade de mão-de-obra estrangeira, sobretudo, italianos, que antes trabalhavam na produção do café.

FRASE 13
Um dos fundamentais elementos para a industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis. O estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infra-estrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica entre outros. Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a conhecida industrialização por substituição de exportação. Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica, eletroeletrônicas, a partir de então, o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um estado industrial e urbano, no qual ambos estão ligados diretamente.

FRASE 14
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1500 a 1808, o Brasil foi impedido por Portugal de possuir indústrias e as poucas que existiam, foram destruídas em 1785, (com exceção dos engenhos. Economia Agro-exportadora, tudo o que é produzido aqui, é voltado para agradar os interesses da Coroa Portuguesa. Durante o período colonial, pelas regras da política econômica mercantilista, não podem ser desenvolvidas no Brasil quaisquer atividades produtivas que venham a competir com as da metrópole, ou que venham a prejudicar seus interesses comerciais. Na segunda metade do século XVIII, o governo português chega a proibir formalmente em 1785 o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas, adquiridos na Inglaterra e comercializados por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização ocorrem no Império.

FRASE 15
A Segunda etapa da industrialização do Brasil corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial que prometia grandes perspectivas de prosperidade, as primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, têxtil, além de velas e sabão, em suma tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.

FRASE 16
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, as Oligarquias no Brasil, diziam que o País “Não tinha vocação industrial, mas vocação agrícola”. Na segunda metade do século XVIII, o governo português chega a proibir formalmente em 1785 o funcionamento de fábricas na colônia, para não atrapalhar a venda de tecidos e roupas, adquiridos na Inglaterra e comercializados por portugueses no Brasil. Os primeiros esforços importantes para a industrialização ocorrem no Império. Durante o Segundo Reinado, empresários brasileiros, como Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. A política econômica oficial, porém, continua a privilegiar a agricultura exportadora.

FRASE 17
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, no final do século XIX e início do século XX, mesmo com o investimento de parte da renda do café e da borracha, as indústrias brasileiras em geral ainda não passam de pequenas oficinas, marcenarias, tecelagens, chapelarias, serrarias, moinhos de trigo, fiações e fábricas de bebida e de conserva. O país importa os bens de produção, matérias-primas, máquinas e equipamentos e grande parte dos bens de consumo. Esse período registra um maior crescimento de indústrias, motivado pela abertura dos portos ao comércio exterior, a Lei Alves Branco, que taxava em 30% as mercadorias estrangeiras, a proibição do tráfico negreiro em 1850, o fim da escravidão em 1888. Esses fatos isolados criaram no Brasil 248 indústrias, empregando 24.369 pessoas, respondendo por 8,3% da produção nacional.

FRASE 18
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1808 a 1930, teve suas marcas, como as condições sociais e econômicas do Brasil da Década de 20, para o Surto Industrial: Êxodo Rural, de trabalhadores livres. Outros Imigrantes vindos do exterior tornam São Paulo, com presença de grande disponibilidade de mão-de-obra para contratação no setor industrial, com conhecimentos de inúmeras práticas artesanais. A massa de imigrantes também se tornou um mercado de consumo para a produção industrial, em grande parte influenciado pelos hábitos de consumo dos imigrantes. Imigrantes contribuíram para abertura de fábricas, e diversificação da produção da indústria local. Com a Produção de café concentrada em São Paulo, fato importante, está na concentração e acumulação de capitais, que sendo investida no setor industrial, torna a região muito propensa para o surto industrial. OBS: Este fato, até a crise de 1929.

FRASE 19
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1930 a 1955, com a crise de 1929, muitos trabalhadores rurais migraram para as cidades,em busca de empregos, deu inicio a uma nova classe de trabalhadores, que também favoreceram a um novo grupo de consumidores,impulsionando as indústrias. A cidade do Rio de Janeiro,ainda capital do Brasil, atraía para si, uma infra-estrutura de redes de comércio e de transportes, possibilitando a criação de um parque industrial, que só foi superado pelo estado de São Paulo, como conseqüência da riqueza acumulada com a produção de café. Também colaborou neste desenvolvimento: As estradas, para escoamento do café; a mão-de-obra dos imigrantes; grande mercado consumidor; produção de energia elétrica; sistemas bancários; O governo Getúlio Vargas, acompanhando o governo europeu, dos EUA, também investiu, criando complexos de indústrias de base, como Companhia Siderúrgica Nacional, após a 2ª Guerra Mundial , criou-se a Vale do Rio Doce, a Petrobrás, Eletrobrás, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Em São Paulo, têm-se os seguintes eixos de industrialização.

FRASE 20
A Terceira etapa da industrialização foi o período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística, ou seja, construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, isso proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitou a distribuição de produtos para várias regiões do país, muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais. Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.

FRASE 21
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, a de 1955 a 1964, o nacionalismo da Era Vargas é substituído pelo desenvolvimentismo do governo Juscelino Kubitschek, de 1956 a 1961. Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do mercado interno, JK implanta a indústria de bens de consumo duráveis, sobretudo eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o número dessas indústrias e das fábricas de peças e componentes. Amplia os serviços de infra-estrutura, como transporte e fornecimento de energia elétrica. Com os investimentos externos e internos, estimula a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de insumos, máquinas e equipamentos pesados para mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção naval. No início dos anos 60, o setor industrial supera a média de crescimento dos demais setores da economia brasileira.

FRASE 22
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que com a eleição de JK, o seu "Plano de Metas" , o país foi aberto ao capital estrangeiro, que passaram a dominar a produção de bens duráveis,os meios de transportes foi seriamente modificado, pois as ferrovias foram substituída pelas rodovias, como resposta às indústrias automobilísticas, mostrando o domínio das empresas norte-americanas na reorganização brasileira. Esse período correspondeu à internacionalização da economia, com a ampliação das multinacionais ou transnacionais. Como o mundo passava por um efervecência de mudanças, por parte dos trabalhadores, com a Revolução Socialista em Cuba em 1959, isso repercurtiu no Brasil, levando os trabalhadores das indústrias e o camponeses a reivindicarem mudanças sociais, de outro lado, setores nacionais conservadores, uniram-se com os setores de direita internacional, para tentar cortar o avanço dos trabalhadores, temendo, inclusive, a perda do poder. As indústrias recém instaladas no Brasil, recebiam dinheiro da matriz para financiar candidatos contrários a tais mudanças, tendo para isso o apoio da CIA. Em 1964, é aplicado um Golpe Militar, que direciona a economia do Brasil, associado ao capitalismo mundial e dependente.

FRASE 23
A Quarta etapa da industrialização do Brasil, teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, dentre muitos a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, isso resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo, proporcionou também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país.

FRASE 24
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, com um governo militar, fortemente centralizador e estatal, as indústrias passam por uma nova fase. Após 1967, o crescimento industrial do Brasil supera 10% ao ano, ficando conhecido como "milagre brasileiro", encerrando esse ciclo em 1974. Devido a esse crescimento acelerado, os militares formularam o projeto "Brasil Potência", buscando transformá-lo em potência econômica. Data dessa fase o crescimento do Banco do Brasil, Banespa, Petrobrás, Cia Vale do Rio Doce etc, que além de estarem presente no Brasil, também o estavam nos países vizinhos. Servindo como sustentáculo do imperialismo brasileiro. Por isso, alguns países teriam que voltar a serem o que eram antes. (Projeto Globalização em andamento).

FRASE 25
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, com um governo militar, levou o país a um grande desenvolvimento, que com a construção de novas hidroelétricas, ampliação de rodovias, na década de 70 há uma descentralização espacial das indústrias, que procurando lugares onde não haja sindicatos atuantes, e que recebam "favores" como terrenos, abatimentos nos impostos, etc. as indústrias começam a deixar São Paulo em direção ao interior (Sorocaba está incluso) ou para outros estados.Fato que ficou conhecido como "descentralização industrial". Buscando agradar a classe média, o governo aumentou a sua capacidade aquisitiva e ampliou o exportação de produtos manufaturados, em contrapartida, retirou os subsídios de produtos de consumo alimentar (trigo, açúcar, leite etc.) Os preços aumentaram e com isso aumentou a pobreza, levando os trabalhadores a reivindicar via sindicatos e eleições esta nova concentração de rendas.

FRASE 26
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1964 a 1985, sendo que temos que lembrar que em 1973, tivemos o Choque do Petróleo, que de US$2,70 foi para US$ 12,00, obrigando os países a se reestruturarem para essa nova realidade. A industrialização do Brasil, esteve envolvido com os dinheiros emprestados das grandes nações (petrodólares) que havia muito e era fácil de ser emprestado. A "Dívida Externa" que era de US$ 3,7 bilhões em 1964, também era 43ª economia, passou para aproximadamente US 95 bilhões em 1985 e o Brasil já era então a 8ª economia do mundo. Esses empréstimos financiaram obras como Itaipu, Angra dos Reis, Ponte Rio Niterói, a fracassada Transamazônica. Muitas mudanças estavam em curso , tanto política como econômica mundo, inclusive no Brasil. Na década de 80, o despertar dos sindicatos, o grande dívida externa, a inflação em alta, a busca do fim do governo militar, mudanças nos meio de produção com a 3ª Revolução Industrial, a dificuldade dos empresários de acompanhar essa nova fase, que acaba por sucatear o parque industrial, o diminuição do crescimento industrial, o aumento da população, o êxodo rural, cujas propagandas vendiam a cidade como o paraíso, esses fatores contribuíram no aumento do desemprego. Essa década é chamada de "Década Perdida".

FRASE 27
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1985 a 2009, com o fim do governo militar, a nível internacional, a nova onda era o "Neoliberalismo" (iniciado em 1973) sendo que o Brasil entrou nela até os dias de hoje, que por sinal já está mostrando sinais de esgotamento. Os governos interventores da década de 30, deveriam ser destruídos e em seu lugar as empresas estatais deveriam serem privatizadas, ao governo, cabe uma interferência mínima nos chamados serviços essenciais,como educação, saúde, segurança etc. Até fevereiro de 2002, 139 empresas foram vendidas, ao preço de US$ 103 bilhões.

FRASE 28
A Industrialização Tardia do Brasil, foi marcada por fases, sendo que no período de 1985 a 2009, com o fim do governo militar, estamos vivendo uma nova realidade econômica; destas ganha destaque o setor de serviços, (bancos, corretoras, seguradoras) que em 1991 , a participação era de 9,4% passou para 26% em 1999. Convém lembrar que as inovações tecnológicas aplicadas nas indústrias não fez com que aumentassem a capacidade de exportação, diminuiu apenas a mão de obra, mas a quantidade continua a mesma, com menor número de trabalhadores, cada vez mais qualificados. Espacialmente, a região Sudeste é a que está em franca queda em números de indústrias, nessa guerra de lugares, a região Sul é a que mais atrai investidores. Sua proximidade com as classes médias dos países vizinhos que comportam o Mercosul, é um dos motivos. A dívida externa que era US$ 95 bilhões em 1985 , é de US$ 216 bilhões em 2001. Vendemos a estatais, muitas outras privadas e ainda temos essa dívida. Mas isso é assunto para outro tema.

FRASE 29
Podemos identificar vários Impactos da Industrias no Brasil, sendo que o impacto positivo: - Desenvolve a economia, Gera empregos direta e indiretamente, Gera impostos, Desenvolve o comércio (local), Tecnologia, Desenvolve o setor primário (matéria prima), Desenvolve o Sistema de Transporte, enquanto o impacto negativo: Degradação do meio ambiente. Multinacionais (domínio econômico e político).Mudanças de consumo.Especialização da mão-de-obra.

FRASE 30
Ao lado dos problemas internos gerados pelo modelo de industrialização, um outro se apresentou, e este com maior peso: a penetração e consolidação das empresas multinacionais. Desde Juscelino (Plano de Metas), a instalação de multinacionais no Brasil foi maciça. A partir de então, os setores fundamentais da indústria foram passando para o controle estrangeiro. Segundo Gabriel Cohn, o controle externo das indústrias automobilísticas, de cigarro e de eletricidade variou em torno de 80% a 90%. Nas indústrias farmacêutica e mecânica, a proporção foi de 70%. Naturalmente, as contradições engendradas pelo modelo de desenvolvimento da industrialização adotado na década de 1950 expressaram-se através do aguçamento das lutas sociais e políticas. A presença do capitalismo internacional e o seu papel cada vez mais decisivo no controle de nossa economia tiveram, por seu turno, uma importância certamente não desprezível no desfecho da luta. O movimento militar de 1964 teve aí suas raízes e as suas razões.

FRASE 31
Ao iniciar a industrialização de um país, ela inicialmente se concentra em um local, nas regiões fabris. Mas ao longo do tempo acontece a dispersão, com as fábricas mais modernas procurando outras áreas que atendam os seus interesses. A região fabril deve-se a presença de matéria prima, mercado consumidor e facilidade de transporte. Ocorre a dispersão pois as manchas de industrias torna seus terrenos caros, com altos impostos, sindicatos de trabalhadores... e para fugir disso as industrias procuram locais afastados, com menos impostos, melhores terrenos, e a tecnologia ajuda a facilitar esse processo. Com o desenvolvimento de transportes e comunicações, as pequenas cidades próximas às áreas tradicionais de industria, tornam-se atrativas, e algumas indústrias são implantadas nessas novas áreas. A dispersão industrial do sudeste começa pelo Rio de janeiro, pois a concentração econômica da lavoura cafeeira de São Paulo fez com que desenvolvesse o transporte ferroviário, então as industrias foram dispersando-se ao longo das ferrovias. Nas últimas décadas a dispersão industrial tem acontecido pelo estado de São Paulo, já que as cidades periféricas oferecem condições favoráveis. A criação da Zona Franca, na década de 70, foi responsável pela dispersão para o Norte.

FRASE 32
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Sudeste, que é movimentada pelas maiores montadoras e siderúrgicas do país, a produção industrial da região é diversificada e de ponta. Com o maior parque industrial do Brasil, o Sudeste responde por 57,8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2000. Os serviços e o comércio são o principal ramo de atividade e representam 61,1% da riqueza da Região Sudeste; a indústria, 39,1%; e a agropecuária, 4,9%. No fim dos anos 1990, percebe-se relativa queda de investimentos no setor industrial, sobretudo no metalúrgico, em virtude dos incentivos fiscais oferecidos por outras regiões, e principalmente pela recessão do fim da década e pela grave crise de energia de 2001, quando os reservatórios das hidrelétricas atingem níveis baixos e o governo federal determina um racionamento.

FRASE 33
No Estado de São Paulo, destaque para os Seguintes Eixos: A Região Metropolitana de São Paulo, Grande São Paulo, o ABCD. Sistema Rodoviário-Anchieta-Imigrantes, ligando São Paulo-Cubatão e ao Porto de Santos; Entorno Rodovia Dutra – Liga São Paulo ao Rio de Janeiro, favorecido pelo eixo que se interliga às cidades do Vale do Paraíba paulista: São José dos Campos e outras. Sistema Rodoviário Anhanguera/Bandeirantes – liga São Paulo a Ribeirão Preto, passando por cidades importantes, como Campinas, Jundiaí, Franca, outras. No Rio de Janeiro, principais centros são: Grande Rio e Baixada Fluminense. Região Serrana ( Petrópolis e Teresópolis). Em Minas Gerais, indústrias se concentram: Em torno da Grande Belo Horizonte, com distritos industriais em Contagem e Betim.

FRASE 34
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Sul, situada na fronteira com Argentina, Paraguai e Uruguai, os principais parceiros do Brasil no Mercado Comum do Sul (Mercosul), a Região Sul tem sua economia impulsionada no começo da década de 1990. As crises nesses três países em 2002 e o colapso da energia no Brasil no ano anterior enfraquecem o Mercosul, e as exportações para esses parceiros despencam. Como nas outras regiões, o setor de serviços responde pela maior parte das riquezas dos estados sulistas. Depois dele vem a indústria – com destaque para os setores metalúrgico, automobilístico, têxtil e alimentício –, seguida pela agropecuária, que representa 14,4% das riquezas produzidas.

FRASE 35
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Sul, detentora de metade de toda a produção nacional de grãos, cultivam-se milho, arroz, feijão, trigo e tabaco. O Sul é a região que mais produz soja, mel, alho, maçã e cebola. A região perde 9,87% da safra de 2002 em relação a 2001. A exceção fica para a produção de trigo, que aumenta em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul no mesmo período. A vegetação rasteira, típica da região, favorece a criação de rebanhos bovinos, em particular nos pampas gaúchos. Também é importante a criação de frango, porco e carneiro. A Região Sul possui ainda grande potencial hidrelétrico, destacando-se a Usina de Itaipu, localizada no rio Paraná, na fronteira do estado do Paraná com o Paraguai. No Rio Grande do Sul, as Indústrias se concentram na Grande Porto Alegre. No Nordeste do estado ( Caxias do Sul, Garibaldi e bento Gonçalves). São Leopoldo e Novo Hamburgo. Em Santa Catarina, as Indústrias se concentram: . Vale do Itajaí (Blumenau e Brusque). Cidade de Joinville e a Zona Carbonífera ( Criciúma e Siderópolis). No Paraná, as Indústrias se Concentram: Na Grande Curitiba.

FRASE 36
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Nordeste, que nos últimos anos, a economia tem apresentado pequeno crescimento, mas ainda assim se mostra mais dinâmica que a média do país. Com a chamada guerra fiscal (concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais), uma série de indústrias se instalou nos estados nordestinos, para fugir da carga tributária e fiscal mais pesada no Sul e no Sudeste. Foi assim com a Ford, que se estabeleceu na Bahia, e com empresas têxteis que foram para o Ceará. A Região Nordeste é a segunda produtora de petróleo do país. Nela funciona um dos principais pólos petroquímicos, o de Camaçari (BA). A agricultura e a pecuária sofrem com os longos períodos de seca. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em importância na produção nacional. Segundo o governo de Pernambuco, de cada 3 dólares que entram no país em exportação de fruta, 1 foi gerado nessas áreas.

FRASE 37
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Nordeste, que na última década, a plantação de frutas triplica e substitui culturas tradicionais, como o feijão. O pólo de Juazeiro (BA) e o de Petrolina (PE) são líderes na produção nordestina. A Bahia produz cerca de 30% da banana do Nordeste e mais da metade do tomate. Aproximadamente 90% da uva de mesa produzida no país é originária desse pólo, onde a manga é a segunda cultura em área plantada. Destacam-se ainda acerola, melão e goiaba. O melão também é importante no Rio Grande do Norte e no Ceará, em cujo sertão irrigado aumenta o cultivo de flores, que abastece o mercado do Sudeste. Em 2001, a vazão média de água do rio São Francisco cai a menos da metade, o que dificulta a navegação e prejudica o funcionamento das hidrelétricas. Isso contribui para a mais grave crise energética da história do país. Em 2002, o São Francisco recupera grande parte de sua vazão, e os reservatórios do Nordeste, que na fase mais aguda da crise chegaram a 12,5% da capacidade, já em abril voltam a ter 65% dos níveis de água. Por meio de medida provisória, em maio de 2001 o presidente Fernando Henrique Cardoso extingue a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). No Nordeste, se destacam na Indústria: Na Bahia: salvador, Pólo Petroquímico de Camaçarí e o distrito industrial de Aratu. Em Pernambuco, destacam-se Recife, Distritos Industriais de Cabo e Paulista. No Ceará, destaca-se Fortaleza.

FRASE 38
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Norte, onde a economia baseia-se principalmente no extrativismo vegetal de produtos como látex, açaí, madeira e castanha. A região também é muito rica em minérios. Lá estão a serra dos Carajás (PA), a mais importante área de mineração do país, de onde se extrai grande parte do minério de ferro brasileiro exportado, e a serra do Navio (AP), rica em manganês. A Companhia Vale do Rio Doce, a maior vendedora de minério de ferro do mundo, detém os direitos de exploração dos minérios da região de Carajás, de onde extrai ferro, cobre e ouro. Zona Franca – Instalada há 35 anos, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que constitui um conjunto de políticas de incentivo fiscal que visa desenvolver a região da Amazônia Ocidental (formada por todos os estados do Norte, com exceção do Pará e do Tocantins). A Zona Franca investe em infra-estrutura e oferece incentivos para que as indústrias se estabeleçam na região. O Pará permanece em segundo lugar em produção econômica absoluta na região. Mas, com pequeno crescimento industrial e estável produção de matérias-primas, o estado tem o menor crescimento econômico relativo da região, com 19%.

FRASE 39
Das áreas Industriais Tradicionais, temos a região Centro-Oeste, onde a economia baseia-se, inicialmente, nos garimpos de ouro e diamante e é gradativamente substituída por pecuária e agricultura. A Região Centro-Oeste é abastecida principalmente pela energia de Itaipu; desde 1999, com a implantação do Gasoduto Brasil-Bolívia, as usinas termelétricas da região são alimentadas com gás natural. A agroindústria é o setor econômico mais importante do Centro-Oeste, que é grande produtor de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. A região tem a segunda maior produção de arroz e milho do país e o maior rebanho bovino, com 57 milhões de cabeças. Os recursos minerais mais importantes são calcário, água mineral, cobre, níquel, ferro-nióbio e amianto – cujo uso vem sendo proibido em alguns países e estados brasileiros por causar graves problemas à saúde quando inalado. No maciço do Urucum, no Pantanal, estão as maiores reservas de manganês do país, mas elas são pouco exploradas, porque o acesso é bastante difícil.

FRASE 40
De 1985 a 2001, as inovações tecnológicas e de gerenciamento, a abertura comercial, a criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul), a estabilidade monetária, as privatizações, a redução do peso do Estado nos investimentos produtivos e a guerra de incentivos fiscais entre estados promovem importante reestruturação produtiva das indústrias. Como efeito global dessas mudanças, mantém-se a trajetória de desconcentração regional, com as indústrias. Instalando-se em outros lugares que não apenas as regiões mais tradicionais, mas a um ritmo menos intenso que o observado no período anterior. Paralelamente, observam-se alterações intra-regionais relevantes, com o crescimento da importância relativa das aglomerações industriais no interior dos estados, particularmente em cidades de porte médio do eixo Sul-Sudeste.

FRASE 41
Atualmente, seguindo uma tendência mundial, o Brasil vem passando por um processo de descentralização industrial, chamada por alguns autores de desindustrialização, que vem ocorrendo intra-regionalmente e também entre as regiões. Dentro da Região Sudeste há uma tendência de saída do ABC Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no Vale do Paraíba ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de cidades-médias, melhor qualidade de vida, o que é vital quando trata-se de tecnopólos. A desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infra-estrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.

FRASE 42
O que ocorre atualmente com a concentração industrial da Grande São Paulo, particularmente o ABCD, é um exemplo muito ilustrativo. Essa área encontra-se praticamente saturada e acarreta custos muito elevados para as empresas. Atualmente, muitas indústrias estão preferindo localizações alternativas como o interior de São Paulo, o Vale do Paraíba fluminense e o sul de Minas. Observa-se também que muitas indústrias têxteis estão se transferindo para o Nordeste, onde o custo da mão-de-obra é menor; por outro lado, empresas que lidam com tecnologias mais avançadas preferem a proximidade de universidades e centros de pesquisa, como é o caso das cidades de Campinas, São Carlos e São José dos Campos, caracterizadas como tecnopólos do estado de São Paulo. A montadora Mercedes Benz, por exemplo, optou por uma localização alternativa às grandes concentrações industriais como o ABCD, em São Paulo, a área metropolitana do Rio de Janeiro ou a Grande Belo Horizonte. A escolha recaiu sobre a cidade de Juiz de Fora, no sul de Minas Gerais, que apresenta vantagens e baixos custos de produção, proximidade com o Quadrilátero Ferrífero, no centro do estado, além do fato de ser bem servida por rede de transportes e não estar situada muito longe dos principais centros urbanos.

FRASE 43
O Brasil durante muito tempo ocupou destaque somente no setor primário, como a agropecuária e o extrativismo (vegetal, minera e animal). Após consecutivas crises econômicas, atualmente o Brasil é considerado um dos mais industrializados países do mundo, por isso ocupa o décimo quinto lugar nesse seguimento em escala global. A intensificação da indústria brasileira faz com que o país possua um enorme e variado parque industrial que produz desde bens de consumo à tecnologia de ponta. A configuração como país industrializado não reflete na realidade nacional, isso por que a industrialização não ocorre de forma homogênea no país, isso quer dizer que se encontra irregularmente distribuída no território, onde algumas áreas são densamente industrializadas e outras praticamente desprovidas dessa atividade econômica.

FRASE 44
A maior concentração de indústrias brasileiras está situada na região sudeste, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estados onde o processo de industrialização teve início. Os estados citados detêm parques industriais modernos e diversificados que atuam com maior destaque na produção de produtos químicos, além da indústria automobilística e tecnologia de ponta. Outra região que ocupa grande destaque no cenário nacional é o sul, segundo lugar em industrialização, essa porção do país desenvolve indústrias que atuam especialmente no beneficiamento de produtos primários, atividade denominada de agroindústria, que desempenha um importante papel na economia nacional. A região sul sobressai também na produção de peças e metalurgia.

FRASE 45
No sudeste, a base industrial se encontra vinculada a produtos tradicionais, como a produção têxtil, de álcool e açúcar, entretanto, recentemente o parque industrial dessa região tem ingressado em um processo de modernização e diversificação da indústria. O norte e o centro-oeste são as regiões de menor expressão no setor industrial do país, pois se encontram limitados à agroindústria e ao extrativismo. Nos últimos anos a economia brasileira ficou marcada pela privatização das empresas estatais nas áreas de mineração, bancária e telecomunicações. Apesar de o Brasil enfrentar diversos problemas sociais, o país está desenvolvendo e ocupando um lugar de destaque no cenário internacional.

FRASE 46
Devido às transformações econômicas da década de 1990 três reações ocorreram na indústria Brasileira: Regressão: Muitas empresas não conseguiram se adaptar aos novos tempos, regredindo de várias maneiras: passando da condição de fabricantes para montadoras ou simplesmente desaparecendo. Reestruturação: Envolveu a modernização intensa de equipamentos e processos. Surgiram empresas com nova identidade, fisionomia e estratégia. Porém, em certos casos, os resultados não foram os melhores e a empresa se recolheu a um nicho. Reestruturação com avanço: Tipo de reação formada pelo conjunto de empresas que partiram para ampliar sua capacidade, reafirmando-se no mercado.

FRASE 47
A região do Brasil que apresenta a indústria mais forte é a Sudeste, principalmente no Estado de São Paulo. O principal pólo industrial do país encontra-se no triângulo Rio - São Paulo - Belo Horizonte. Mas, graças à isenção fiscal oferecida pelos governos estaduais e ao baixo custo da mão de obra, a indústria tem se desenvolvido no restante do país, promovendo uma desconcentração industrial. Um exemplo de descentralização industrial é o que ocorreu em São Paulo: o interior apresenta um crescimento industrial muito maior que o da metrópole, em conseqüência da expansão econômica que aconteceu nessa região. Isso reflete a tendência do deslocamento de novas empresas para fora das localizações metropolitanas, tendo em vista que as metrópoles cada vez mais assumem características de centros urbanos baseados em serviços e comércio (setor terceirizado).

FRASE 48
Outro setor industrial de grande destaque é o da região Sul, que desenvolveu-se de dentro para fora, ou seja, as empresas mais importantes surgiram de capitais locais que depois de dominar o mercado interno passaram a atuar no mercado nacional. A indústria no Nordeste e no Norte do Brasil, é uma indústria moderna, por ter sido baseada na idéia de atrair capitais externos para a região. Grandes representantes do esforço de desconcentração industrial, essas regiões focam suas indústrias basicamente em bens intermediários e bens de consumo duráveis. O processo industrial no Brasil é, ainda, um processo em desenvolvimento. Sendo, como somos, um país principalmente exportador de matéria-prima, nos vemos impelidos à importar produtos manufaturados e tecnologias estrangeiras, o que significa, que mesmo dependendo da nossa matéria –prima, quem detém as tecnologias mais avançadas de produção é o mercado externo.

FRASE 49
A distribuição espacial da produção industrial brasileira tem passado por intensas modificações. A característica mais marcante destas mudanças reside na perda relativa de participação da área metropolitana de São Paulo no produto industrial brasileiro. Este processo de desconcentração resulta da emergência de economias líquidas de desaglomeração na capital paulista e da criação de economias de aglomeração em outros centros urbanos do país. A partir dos anos 70, impõe-se um movimento de desconcentração da produção industrial, uma das manifestações do desdobramento da divisão territorial do trabalho no Brasil. A produção industrial torna-se mais complexa, estendo-se, sobretudo para novas áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte. Paralelamente, as áreas industriais já consolidadas ganham dinamismos diferentes dos que definiram a industrialização em períodos anteriores.

FRASE 50
A desconcentração industrial deve ser analisada com especial atenção no estado de São Paulo. Nos últimos anos, a participação da indústria paulista na produção brasileira vem diminuindo. Um dos indicadores mais expressivos da desconcentração industrial está no setor automobilístico. Símbolo do notável progresso industrial de São Paulo na segunda metade do século passado, a indústria automobilística se espalhou pelo País, e hoje menos da metade dos veículos novos que chegam ao mercado sai de linhas de montagem em operação no Estado. Em virtude da modernização dos equipamentos e da remodelação dos arcabouços normativos (impostos, isenções, sindicatos etc.), dados técnicos e dados políticos articularam-se para determinar a instalação de fábricas no interior do estado de São Paulo, muitas delas vinculadas ao desenvolvimento de uma agricultura moderna. Todavia, embora tecnologicamente mais avançadas, as indústrias interioranas acabam por oferecer menos empregos. Dentro da Região Sudeste há uma tendência de saída do ABC Paulista, buscando menores custos de produção do interior paulista, no Vale do Paraíba ao longo da Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à Belo Horizonte. Estas áreas oferecem, além de incentivos fiscais, menores custos de mão-de-obra, transportes menos congestionados e por tratarem-se de cidades- médias, melhores qualidade de vida, o que é vital quando se trata de tecnopólos.

FRASE 51
Uma indústria em uma certa região, pode ser benéfica tanto quanto prejudicial, pois ao mesmo tempo que contribui para o crescimento, ela pode estar executando a massificação da cultura de um povo. Muitas vezes, o prejuízo natural causado por um acidente ambiental, tendo como protagonista uma indústria, pode não ser revisto nunca mais, matando ecossistemas inteiros,um prejuízo sem recuperação. Uma indústria, também pode contribuir fortemente para o desenvolvimento da população, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos. Será que hoje em dia a humanidade conseguiria viver sem comodidade e tecnologia?Sem um celular ou um computador, ou mesmo uma televisão ou um rádio? E se não existisse o carro?Ou mesmo você não pudesse nem sonhar em ir de ônibus para o trabalho, tivesse que ir de carro de boi?Enfim, o mundo não seria o mesmo, sem seus produtos industrializados! A desconcentração industrial entre as regiões vem determinando o crescimento de cidades-médias dotadas de boa infra-estrutura e com centros formadores de mão-de-obra qualificada, geralmente universidades. Além disso, percebe-se um movimento de indústrias tradicionais, de uso intensivo de mão-de-obra, como a de calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas, sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.

6 comentários:

  1. Conforme a fala do colega Thairony, que explicou a respeito da insenção de impostos, percebe-se que a mesma tem facilitado a descentralização das indústrias dos grandes centros urbanos, e estão atraindo investimentos nas cidades do interior pelo baixo custo da mão de obra, podendo produzir mais e obter mais lucros.
    Comentado por Betina Hatum - 1ºMB

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  2. Hanna Nicoli - 1 ma
    A colega Michelli apresentou sua frase sobre metrópole, cidades próximas, auxiliando e criando um eixo economico, essencial para a economia brasileira. Suas imagens retrataram a grande São Paulo, que habita milhares de pessoas como a do Rio de Janeiro e outras capitais.

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  3. Mariana Siqueira Depes 1ºMB23 de setembro de 2009 às 13:08

    A frase número 13, da aluna Clara Rigoni retrataa economia investida no café, que com a crise, a falta de consumidor (exportação), o Brasil precisou investir em outros tipos de economia, trazendo para o país indústrias automobilísticas, para que assim o Brasil continuasse no mercado, uma tentativa para que sua economia não sofresse um grande déficit, o que acarretaria em um grande problema para o país.
    Comentado por Mariana Siqueira Depes 1ºMB.

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  4. tsk ;/, mas é claro que iam pegar uma foto tão maravilhosa e fazer um monte de aue em cima. O mundo ta cheio de problemas e injustiças. Já sabemos, já sabemos ;/, agora deixe-me curtir a foto.

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  5. achei muito bom e me ajudou bastaqnte

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  6. Professora, este post está ótimo!! perfeito mesmo. Se me permite, usarei em minhas aulas. Parabésns!!

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