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IMAGENS DA SEMANA: UM BANHO TRANQUILO EM UMA PISCINA DE LUXO EM SINGAPURA

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domingo, 31 de maio de 2009

AULA PRIMEIRO ANO - CREI - SE VIREM NOS 30 !

ASPECTOS DA POPULAÇÃO DO BRASIL

ASPECTOS DA POPÚLAÇÃO DO BRASIL
PIRÂMIDE ETÁRIA DO BRASIL

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DO BRASIL
AULA CAP. 04: A POPULAÇÃO DO BRASIL
SE VIREM NOS TRINTA ( 30 )

1 – CONCEITOS SOBRE POPULAÇÃO
1 - População absoluta, é o número total de habitantes de um lugar (país, cidade etc.). Densidade demográfica, é o número (a média) de habitantes por km2. Para obtê-la basta dividir a população absoluta pela área da região analisada (país, cidade etc.).
2 - Taxa de natalidade, é a relação entre o número de nascimentos ocorridos em 1 ano e o número de habitantes. Uma taxa de natalidade de 30%o (por mil) significa que nasceram trinta crianças (vivas) para cada grupo de mil habitantes em um ano. Crescimento vegetativo ou natural, é a diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Não inclui os estrangeiros residentes no país.
3 - Taxa de mortalidade, é a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e o número de habitantes (mortalidade geral). Além desse tipo de mortalidade, há também a mortalidade infantil, que é o número de crianças mortas antes de completar 1 ano de vida para cada grupo de 1.000 crianças com menos de 1 ano de idade. Essa taxa é um importante indicador do nível de desenvolvimento sócio-econômico dos diversos países do mundo.
4 – O que se percebe no Brasil, conforme o gráfico da evolução das taxas de fecundidade no Brasil, pág. 3, é que a mesma está em declínio, fato este ligado, principalmente ao uso de métodos anticoncepcionais, à evolução da mulher no mercado de trabalho, e as informações.
5 - A expectativa do vida do brasileiro, de maneira em geral, conforme o gráfico, pág. 4, é melhor em 2005, do que em 1920, fato este ligado ao processo de urbanização, industrialização por que passou o país, além da melhoria da qualidade de vida que passou o país nos últimos 80 anos.

2 – INDICADORES DE VIDA DO BRASIL
6 - O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade.
7 – A distribuição da população por faixas de idade em um país é conseqüência das taxas de crescimento populacional, da expectativa de vida e das migrações. A população é geralmente agrupada em três faixas etárias:
jovens (O-14 anos)
adultos (15-64 anos)
idosos (acima de 65 anos)
8 - Estrutura etária em países desenvolvidos, nesses, a estrutura etária é caracterizada pela presença marcante da população adulta e de uma porcentagem expressiva de idosos, conseqüência do baixo crescimento vegetativo e da elevada expectativa de vida. Essa situação tem levado a reformas sociais, particularmente, no sistema previdenciário em diversos países do mundo, já que o envelhecimento da população obriga o Estado a destinar boa parte de seus recursos econômicos para a aposentadoria.
9 - Estrutura etária em países subdesenvolvidos, nesses países, os jovens, superam os adultos e os idosos, conseqüência do alto crescimento vegetativo e da baixa expectativa de vida. Essa situação coloca os países subdesenvolvidos numa situação de desvantagem, particularmente os pobres que possuem famílias mais numerosas: sustentar um número maior de filhos limita as possibilidades do Estado e da família em oferecer uma formação de boa qualidade, coloca a criança no mercado de trabalho e reproduz o círculo vicioso da pobreza e da miséria ao dificultar a possibilidade de ascensão social futura.

3 – INDICADOR: ESTRUTURA ETÁRIA, E POPULAÇÃO MASCULINA
10 - A pirâmides etárias são representações gráficas (histograma) da população classificada por sexo e idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada a quantidade de população: as barras da esquerda representam a população masculina e as barras da direita representam a população feminina. Observe duas pirâmides etárias correspondentes a dois países que apresentam um perfil sócio-econômico bastante diferente.
11 - A forma da pirâmide está associada ao nível de desenvolvimento do país. As pirâmides com forma irregular, topo largo e base estreita, correspondem aos países com predomínio de população adulta e população envelhecida, caso dos países desenvolvidos que atingiram ou estão próximos de atingir a fase de estabilização demográfica. As pirâmides de base larga e forma triangular representam países com população predominante jovem e baixa expectativa de vida, caso dos países subdesenvolvidos, em fase de crescimento acelerado, ainda na primeira fase da transição demográfica.
12 – Conforme os gráficos piramidais do Brasil, pág. 5, no Brasil, a pirâmide etária tem muito se modificado a cada década. Sua forma revela uma situação intermediária entre as duas primeiras pirâmides apresentadas, de acordo com as alterações recentes ocorridas do padrão demográfico brasileiro. Observe estas mudanças através da sobreposição das pirâmides de 1980 a 2000.
13 – Lendo sobre taxa de Masculinidade do Brasil, pág. 6, pode-se concluir que ela está evoluindo no sentido de que o país está com indicadores pouco alterados nos últimos anos, isso por que na zona rural, ela é muito baixa, por que poucos estão migrando para lá, enquanto, no meio urbano, ela é alta, pois devido ao fato de lá possuir mais mulheres do que homens.
14 – O Brasil está em condições de taxa de masculinidade muito alteradas, conforme a tabela pág. 6, isso se deve principalmente, devido ao fato da mulher estar vivendo mais, e os homens estarem morrendo mais cedo. A faixa etária em que a Taxa de Masculinidade é maior, é a de 14 anos.

4 – COMPOSIÇÃO ÉTNICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
15 – De acordo com a tabela de seu livro, pág. 10, pode-se afirmar que o percentual de Negros e brancos no Brasil sempre foi desigual, fator este, determinador da pouca miscigenação racial por que passou o país.
16 – Os negros, verdadeiros construtores da história do país, sempre foram tratados como escravos, mesmo depois de sua libertação, ou do fim da escravidão. Pode-se observar isso, através dos dois gráficos da pág. 12, onde em tudo, os mesmos estão em condição inferior em relação aos brancos.
17 – O branco luso-brasileiro, foi, na formação da população brasileira, responsável pelo poder, pela determinação da esfera econômica, e em muitos casos, gerador da miscigenação racial por que passou o Brasil em sua história. Foi o responsável pelo processo de mestiçagem da população brasileira, pois a partir dos mesmos, é que o país acabou se tornando o que é hoje>: mestiçado, ou, como está no gráfico de seu livro, pág. 10, onde a população parda é reflexo desta realidade.
18 - Participam da formação do povo brasileiro pessoas da raça branca, vindas da Europa; da raça negra, originárias da África; e da raça amarela, os indígenas nascidos no Brasil. A miscigenação é intensa desde o início da colonização. O pequeno número de mulheres brancas entre os colonizadores portugueses os leva a se relacionar com índias ou escravas negras, muitas vezes à força. Essa miscigenação dá origem a outros tipos raciais como o mulato, originado da miscigenação do branco com o negro; o caboclo ou mameluco, originado da miscigenação do branco com o amarelo; o cafuzo, originado da miscigenação do negro com amarelo. Os povos que vem mais tarde para o Brasil, apesar de terem em muitos casos permanecidos em comunidades fechadas, também se miscigenam.
19 - A miscigenação não é construtora de homogeneidade, ao contrário do que alguns acreditaram durante décadas e uns ainda acreditam. Na verdade, você cria uma espécie de graduação de cor e de características físicas, e a partir disso você diferencia os grupo. Por outro lado, o conceito de miscigenação no Brasil é usado para validar o mito da democracia racial, tirando dos movimentos negros os argumentos para denunciar o racismo. Mais do que isso: em uma sociedade em que, em tese, não existe raça, racistas são aqueles que falam do racismo.

5 – AS MIGRAÇÕES EXTERNAS DO BRASIL
20 - Toda migração populacional é sempre determinada por um conjunto de fatores de repulsão na área de origem e por outro conjunto de fatores de atração na área de destino. Esses movimentos populacionais podem ser classificados em dois tipos: as migrações externas e as migrações internas. As migrações externas são as que ocorrem quando se atravessam fronteiras internacionais; compreendem a emigração (saída do país) e a imigração (entrada em outro país). Já as migrações internas compreendem os movimentos populacionais que ocorrem dentro de um novo país.
21 - A marca da imigração no Brasil pode ser percebida especialmente na cultura e na economia das duas mais ricas regiões brasileiras: Sudeste e Sul. A colonização foi o objetivo inicial da imigração no Brasil, visando ao povoamento e à exploração da terra por meio de atividades agrárias. A criação das colônias estimulou o trabalho rural. Deve-se aos imigrantes a implantação de novas e melhores técnicas agrícolas, como a rotação de culturas, assim como o hábito de consumir mais legumes e verduras. A influência cultural do imigrante também é notável.
22 - A imigração teve início no Brasil a partir de 1530, quando começou a estabelecer-se um sistema relativamente organizado de ocupação e exploração da nova terra. A tendência acentuou-se a partir de 1534, quando o território foi dividido em capitanias hereditárias e se formaram núcleos sociais importantes em São Vicente e Pernambuco. Foi um movimento ao mesmo tempo colonizador e povoador, pois contribuiu para formar a população que se tornaria brasileira, sobretudo num processo de miscigenação que incorporou portugueses, negros e indígenas.
23 - A imigração propriamente dita verificou-se a partir de 1808, vésperas da independência, quando instalou-se um permanente fluxo de Suíços para o Brasil, que se acentuou com a fundação da colônia de Nova Friburgo, na província do Rio de Janeiro, em 1818, e a de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, em 1824. Dois mil suíços e mil alemães radicaram-se no Brasil nessa época, incentivados pela abertura dos portos às nações amigas. Outras tentativas de assentar irlandeses e alemães, especialmente no Nordeste, fracassaram completamente. Apesar de autorizada a concessão de terras a estrangeiros, o latifúndio impedia a implantação da pequena propriedade rural e a escravidão obstaculizava o trabalho livre assalariado.
24 – Conforme o gráfico de seu livro, pág. 14, pode-se afirmar que por ordem de quantidade, o grupo que mais veio ao Brasil foi: Italianos, Portugueses, Espanhóis, Japoneses, e Alemães. Os portugueses representam o maior contingente de imigrantes entrados no Brasil. As primeiras levas de imigrantes alemães chegaram em 1824 e, desde então, deram preferência à região Sul do Brasil, onde fundaram a colônia de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Depois dos portugueses e italianos, os Espanhóis são o terceiro maior contingente imigratório do Brasil. Fixando-se principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, iniciaram suas atividades em fazendas, mas acabaram por migrar para as cidades.

6 – AS MIGRAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS DO BRASIL
25 - A imigração japonesa teve início em 1908. Estabeleceram-se inicialmente no estado de São Paulo e depois no Pará, onde se desenvolve importante núcleo produtor de pimenta-do-reino. Os primeiros italianos chegaram ao Brasil em 1875, estabelecendo-se no Rio Grande do Sul, na região serrana e também em Santa Catarina, onde o clima era mais ameno, assemelhando-se um pouco com as regiões de onde vieram, especialmente do Vêneto (norte italiano), de onde provinha a maior parte das famílias imigrantes.
26 - Os
sírio-libaneses (árabes) distribuem-se por todo o território nacional, dedicando-se a atividades predominantemente urbanas, como o comércio e a indústria. Vieram principalmente na segunda metade do século XIX e na primeira década do século XXI, mais precisamente em 2006, devido à segunda guerra do Líbano. Os judeus, sobretudo de origem alemã e eslava, vieram para o Brasil principalmente às vésperas e durante a Segunda Guerra Mundial dirigindo-se para o Sul e o Sudeste. Passaram a dedicar-se, como os árabes, a atividades urbanas (especialmente comércio e indústria).
27 - Cerca de um terço dos brasileiros não vive onde nasceu. As migrações internas respondem por boa parte deste terço, e classificam-se basicamente em duas categorias: deslocamento do campo para a cidade, o chamado (
êxodo rural) - causado frequentemente pela falta de oportunidades de trabalho e serviços no campo e pela concentração fundiária - e migrações regionais, das quais os exemplos mais importantes foram: o ciclo da mineração, em Minas Gerais, nos meados do século XVIII, que provocou um deslocamento da população litorânea para o interior do país; o fluxo de escravos do Nordeste para as plantações de café de São Paulo e do Rio de Janeiro, em fins do século XIX; o ciclo da borracha, na Amazônia, em fins do século XIX para o início do século XX, que atraiu muitas pessoas, especialmente do Nordeste; a construção de Brasília, que deslocou mão-de-obra principalmente do Norte e Nordeste; o desenvolvimento industrial, dos anos 50 em diante, na região Sudeste (principalmente São Paulo e Rio de Janeiro), que deslocou principalmente nordestinos.
28 – Observando seu livro, os mapas da pág. 20, pode-se concluir que: Recentemente as migrações regionais mais importantes ainda são a de nordestinos para as regiões Sudeste e Sul, em busca de trabalho nos setores industrial, comercial e de serviços; ocorre, também, no Centro-Oeste e Norte, um fluxo de famílias ligadas ao meio rural, vindas principalmente da região Sul, graças à expansão da fronteira agrícola. A partir da década de 1980, os fluxos intra-regionais e até intra-estaduais tornaram-se mais significativos, especialmente na região Nordeste, com a consolidação de várias metrópoles ao redor das capitais de cada estado nordestino. Por conta do Brasil já ser um país essencialmente urbano, os fluxos migratórios encontram-se em menor dimensão de décadas passadas, e concentram-se mais na ocupação de espaços com maior dinamismo (em geral cidades médias do interior e algumas capitais, além da fronteira agrícola).
29 - A partir das duas últimas décadas do
século XX que se tem verificado no Brasil um acréscimo acentuado de migrações. As migrações internacionais recentes no Brasil têm, como países de destino, essencialmente, os Estados Unidos da América, Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra, França, Canadá, Austrália, Suíça, Alemanha, Polônia, Bélgica, Países Baixos, Japão, (Dekasseguis) Paraguai e Israel, quase num movimento inverso ao que se deu no século XIX. Note-se, no entanto, que as migrações brasileiras para o Paraguai constituíram um fenômeno que teve os seus inícios logo nos anos 70.
30 - Segundo as estatísticas, o maior número de brasileiros imigrantes está nos Estados Unidos da América. O segundo contingente situa-se no Paraguai (os chamados "
brasiguaios"). No fluxo inverso, porém, é expressiva a presença de imigrantes provenientes da Bolívia e do Peru desde os anos 80, os quais têm, em sua maioria, se radicada em São Paulo.